O cientista criador da ovelha Dolly, em entrevista ao Fantástico, disse que a morte se dá pela cessação das atividades cerebrais, e a vida pelo início das mesmas. Seguindo o raciocínio desse cientista, o aborto, no caso da anencefalia é justificado, uma vez que não há vida para ser tirada. No entanto, a atividade vital precede a atividade cerebral e o feto anencéfalo não é um cadavér, visto que ele não apodrece e continua se desenvolvendo. A presença de vida é indicada pela funcionalidade dos orgãos vitais, o que faz com que o aborto seja um assassinato. A vida inicia-se no momento da concepção, i.é., em que o óvulo é fecundado pelo o espermatozóide, seguindo um processo vital (natural), e qualquer forma de atentado a essa vida é crime, previsto em lei. "Pessoalmente,eu não acredito que uma mulher possa carregar no ventre, um cadavér, que cresce e se desenvolve, apesar da anencefalia.", comenta uma estudante de Direito. Com essa declaração ela deixa claro a sua posição favorável ao aborto do feto anencéfalo, apesar de, segundo ela, a anencefalia não ser um sinal de morte fetal. Já um estudante de Defensoria Pública aplaude e apoia, pelo menos em parte, o pensamento equivocado da moça e diz: "No caso da anencefalia, o feto não teria vida.", mais uma vez uma opinião pouco embasada sobre o assunto. E você o que pensa sobre isso? Reflita e deixe um comentário!
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